Sede da Vigilância em Saúde de Santa Maria vai mudar de endereço

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

A sede da Superintendência de Vigilância em Saúde de Santa Maria, que funciona há 22 anos no mesmo local (Rua Tuiuti, 1926), irá trocar de endereço. A previsão da prefeitura é que a mudança para o novo prédio - que fica na Rua Ângelo Uglione, 1534 - ocorra até o final deste mês.

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A troca é resultado de uma recomendação coletiva feita pelos órgãos em saúde após o surgimento do surto de toxoplasmose na cidade, em 2018, quando representantes do Ministério da Saúde, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) e do Ministério Público Federal (MPF) verificaram as condições do prédio atual, que abriga a sede da superintendência desde 1997.

- Quando esse pessoal esteve aqui conosco durante o surto, verificou-se o quanto o nosso prédio era precário para atender uma cidade tão populosa quanto Santa Maria. É um prédio bem antigo e a Vigilância se tornou muito pequena para atender às pessoas. Houve essa recomendação de todas as partes para que a sede estivesse mais preparada para eventos desse nível e ter melhores condições para os servidores e para a própria população. Para que nossos serviços fossem mais eficientes era básico ter um prédio mais condizente - explica Alexandre Streb, superintendente de Vigilância em Saúde.

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A nova sede é considerada como uma conquista pelo Executivo. Atualmente, cerca de 70 pessoas trabalham no local, além da circulação do público atendido. Os serviços oferecidos permanecem os mesmos, no entanto, com a mudança para uma região mais próxima à sede da prefeitura, a acessibilidade fica mais fácil até mesmo para o deslocamento para a entrega de um documento, por exemplo.

Agora, estão sendo feitas algumas instalações elétricas e de logística. A previsão é que, ao final da semana que vem, essa etapa esteja concluída para iniciar o processo de transferência.

SERVIDORES
Outro saldo positivo após o enfrentamento ao surto de toxoplasmose em Santa Maria foi o acréscimo de cinco novos servidores no quadro funcional da Superintendência de Vigilância em Saúde, atendendo às recomendações do Ministério da Saúde e do CEVS.

De acordo com Streb, o setor de Vigilância Epidemiológica contratou três profissionais: um médico epidemiológico, uma enfermeira e uma técnica em enfermagem.

O Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) municipal, que até a incidência do surto tinha somente um servidor (um engenheiro florestal), passou a contar com mais dois profissionais: uma agente de saúde e um outro engenheiro florestal foram transferidos de outros setores da prefeitura no ano passado, após a visita de técnicos do Vigiagua do Ministério da Saúde, em julho.